segunda-feira, 25 de julho de 2016

Santa Justa, Santa Rufina e Santo Sabino.


Situada no cume da Serra de Santa Justa, esta capela é alvo de inúmeras visitas ao longo de todo o ano, tendo a sua envolvente sido alvo de uma intervenção de qualificação com término em Julho de 2005. O edifício data dos anos 30 do séc. XX, tendo sofrido até à data diversas intervenções que alteraram a sua morfologia inicial.
A esta capela estão associadas duas personagens religiosas: Santa Justa e Santa Rufina, veneradas e invocadas pelos oleiros de quem são padroeiras. O culto a estas mártires era efectuado anteriormente na capela de S. Sabino designada então comocapela de Santa Justa.
As festividades religiosas realizam-se no penúltimo fim-desemana de Julho, entre Sábado e Terça-feira, sendo o Domingo dedicado a Santa Rufina, a Segunda-feira a Santa Justa e a Terça-feira a S. Sabino.
Segundo o Padre Lopes dos Reis, no tempo dos Godos teria existido no local da capela um eremitério, mais tarde destruído pelos Árabes. Como solo sagrado, terá estado na base da fundação da mesma, apontando-se o séc. XI para a sua edificação.
Local de inúmeras visitas, cedo se tornou pequena para satisfazer as necessidades religiosas, sendo em 1870 reformulada a capela, reedificada a sacristia e a dependência posterior da capela-mor. Mais tarde, foi alteada a capela, construído o coro e aberta uma avenida arborizada entre o Chão das Cavadas até junto da capela.
Até aos anos 30 do séc. XX, estiveram associadas a esta capela o culto de Santa Justa e de Santa Rufina, data em que foi construído um outro edifício em sua homenagem. A imagem de S. Sabino encontra-se na capela primitiva, onde é venerado como advogado dos deficientes. Asua romaria está intimamente relacionada com a de Santa Justa.

in: Valongo natura / Câmara Municipal de Valongo. Valongo : C.M., 2005. 


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