quinta-feira, 7 de julho de 2011

XXV Festival e Aniversário - 2011


Estamos a comemorar mais um ano de existência, mais um ano de vida. Ao mesmo tempo organizamos mais um Festival de Folclore trazendo a Valongo e ao seu povo folclore de outras regiões de Portugal Continental. Estes convívios são feitos em permuta com outras colectividades, só assim a cultura sobrevive, ainda mais em tempos difíceis como os que vivemos, hoje em dia. Associamo-nos, este ano, a uma confraria/romaria de longas tradições no concelho, em honra de Santa Justa, Santa Rufina e São Sabino. O espectáculo terá lugar no Monte de Santa Justa pelas 16.00 horas, serão nossos convidados o Rancho Folclórico Provisende, Arouca e o Rancho das Sargaceiras e Marítimos de Angeiras, Matosinhos.
Vista de Valongo do Monte de Santa Justa
O Monte de Santa Justa é conhecido pelos seus fojos (Fojo das Pombas) e pela sua natureza e fauna protegida. A área é conhecida por visitantes em geral e por desportistas que aproveitam para a prática de vários desportos (por exemplo espeleologia, caminhadas, montanhismo e btt). Neste fim de semana o povo sobe à Serra para assistir às cerimónias religiosas, merendar com amigos e familiares, desfrutar da natureza e esquecer por breves momentos o dia a dia com a musicalidade e o folclore.
Convidamos todos, valonguenses e não só, venham assistir à Grandiosa Romaria em Honra de Santa Justa, Santa Rufina e São Sabino e a mais um Festival de Foclore do Rancho Infantil e Juvenil Padeirinhas de Valongo, relembrando e mantendo vivos os usos e costumes de Valongo.
Agradecimento muito especial à Confraria das festas em Honra de Santa Justa, Santa Rufina e São Sabino, Câmara Municipal, Junta de Freguesia, Escola EB 2.3 e população em geral.
A História
Santa Justa e Santa Rufina, Murillo, Museu de Belas Artes de Sevilha.

Santa Justa e Santa Rufina eram duas irmãs que nasceram em Sevilha e faleceram no ano 287 na mesma cidade. Estas jovens pertenciam a um povo pagão cujo governador os obrigava a prestar culto a ídolos, no entanto, Rufina e Justa nunca aceitaram tal imposição, pois possuíam uma grande fé Cristã. Descendentes de uma família pobre, ganhavam a vida vendendo louça de barro nas feiras. Certo dia, estando as duas irmãs junto da sua barraca de louça, viram surgir uma grande procissão que trazia um dos ídolos. Todo o povo o venerava e adorava, porém Rufina e Justa recusaram-se a tal. Enfurecido o governador deteu-as e submeteu-as a tormentos e terríveis castigos, até às suas mortes. Assim, pela coragem de nunca renegar à sua fé cristã, estas duas raparigas começaram a ser conhecidas e veneradas principalmente pelos oleiros, de quem são padroeiras. Os sues milagres tornaram-se conhecidos por toda a parte e vários templos foram erguidos em seus nomes, entre os quais o da Serra da Santa Justa

CAPELA DE S. SABINO
Rua de São Sabino
Dedicada ao protector dos deficientes. Foi bispo de Sevilha até 304. Deceparam-lhe as mãos por ter retirado o corpo de St.ª Justa do poço onde tinha sido lançada com os restos mortais de sua irmã St.ª Rufina, e sepultou-as no cemitério cristão.
Planta rectangular, nave única, telhado de duas águas com cruz no vértice. Fachada principal com porta, ladeada à esquerda por abertura para caixa de esmolas e à direita por placa Esta capela foi edificada no séc. XI, restaurada e ampliada em 1870 e reconstruída em 1998.

CAPELA DE ST.ª JUSTA
Rua Pe. dos Santos Loureiro
Planta rectangular, nave única, telhado de duas águas, rematados por pináculos boleados. Fachada principal com nártex de onde nasce a torre sineira quadrangular, coberta por telhado piramidal, encimado por esfera e cruz. Quatro pináculos rematam os cantos da base protegida por um gradeamento de ferro.
Na fachada há porta central ladeada por duas frestas. A torre assenta em colunas dóricas e nela abre-se uma fresta e as aberturas para os sinos. A fachada é coberta por azulejos amarelos e as paredes laterais caiadas.

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